terça-feira, 25 de junho de 2019


GOLFINHOS

 Golfinhos chamam uns aos outros pelo nome, sugere pesquisa.

 

 

 

Num curioso estudo, cientistas passaram duas semanas fazendo cócegas em ratos. Eles descobriram que os roedores adoram isso, e até riem quando são acariciados.
Cientistas na Grã-Bretanha encontraram indícios de que golfinhos chamam uns aos outros por "nomes", usando assovios característicos para se comunicarem e se manterem unidos em um mesmo grupo.

Pesquisadores da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, gravaram o “nome-assovio” que identificaram estar associado a determinados golfinhos do gênero Tursiops, como o golfinho-nariz-de-garrafa.

Depois, reproduziram o som com alto-falantes aquáticos, sendo prontamente atendidos pelos mamíferos com tal “nome”, que repetiram, eles próprios, o mesmo assovio. Quando os cientistas reproduziam “nomes-assovios” estranhos para tentar chamar os mesmos golfinhos, foram ignorados por eles.

Estes animais vivem em um ambiente onde precisam de um sistema de comunicação muito eficiente para manter contato"

Assovios como nomes

Já havia a suspeita de que golfinhos usavam assovios como um mecanismo similar aos nomes usados pelos humanos.

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que eles usavam alguns tipos de assovio com frequência, e que podiam aprender e reproduzir diferentes assovios de outros membros do grupo.

Mas esta é a primeira vez que os animais respondem quando chamados por seus "nomes-assovios".

"Nos reproduzimos os assovios característicos dos animais do grupo. Também reproduzimos outros assovios usados por eles, bem como outros assovios característicos de populações (de golfinhos) diferentes – animais que eles nunca viram em suas vidas", conta Janik.

Os golfinhos responderam apenas aos próprios nomes-assovios, assoviando em resposta. Os cientistas da universidade de Saint Andrews acreditam que, dessa forma, os golfinhos estão agindo como humanos: quando ouvem o próprio nome, respondem.

E essa seria uma ferramenta essencial para mantê-los unidos no mesmo grupo.

"Muitas vezes, eles não enxergam um ao outro, nem podem farejar debaixo d'água, sendo que o cheiro é um importante sendo de direção para muitos mamíferos. Eles não tendem a ficar no mesmo lugar e não têm ninhos para onde geralmente retornam", conta.

Os pesquisadores acreditam que esta é a primeira vez que isto é detectado entre animais, embora outros estudos sugiram que algumas espécies de papagaios usem sons para se diferenciar de outros pássaros em um mesmo grupo.

Para o professor Janik, o estudo pode ajudar a entender inclusive como se desenvolveu a linguagem entre os humanos.




RATOS RIEM QUANDO SENTEM CÓCEGAS?


Num curioso estudo, cientistas passaram duas semanas fazendo cócegas em ratos. Eles descobriram que os roedores adoram isso, e até riem quando são acariciados.

Como é que os cientistas sabem que os ratos gostam disso, e não estão apenas se retorcendo angustiados? Pesquisadores condicionaram ratos a terem medo de um som, e os pequenos roedores ficavam realmente nervosos quando o ouviam. Mas, quando eles recebiam cócegas antes, ficavam mais tranquilos e mostravam menos sinais físicos e hormonais de medo ao ouvirem o som. 

Quando sentiam cócegas, os animais reproduziam os mesmo sons de quando estavam brincando com seus amigos, sugerindo que era o equivalente deles da nossa risada. Várias vezes em que os pesquisadores pararam de fazer cócegas, os ratos perseguiram suas mãos para se divertirem mais.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

         Escorpiões Brilham no Escuro


Quando são iluminados pelos raios ultravioletas de uma luz negra, os escorpiões adquirem uma cor azul brilhante. Isso acontece porque os raios que atingem os escorpiões são convertidos pelas proteínas de seus exoesqueletos em luz.
Pesquisadores indicam que isso pode ser um mecanismo de defesa desses aracnídeos medirem a quantidade de luar que brilha sobre eles. Por serem criaturas noturnas, os escorpiões preferem ficar escondidos em noites muito iluminadas.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

LAGOSTA-BOXEADORA, O BICHO MAIS DESGRAÇADO DOS MARES!


Dê uma olhadinha no belíssimo animal acima. Ele tem uma aparência incrível, não é mesmo? Com tantas cores e cheio de estruturas interessantes. O mantis shrimp”, conhecido por vários nomes, como lagosta-boxeadora, tamarutaca, esquila e de lacraias-do-mar no Brasil, é uma ordem de crustáceos marinhos da subclasse Hoplocarida, que agrupa cerca de 400 espécies, caracterizadas principalmente pela morfologia da segunda pata torácica, que é modificada em apêndice subquelado, lembrando uma pata de louva-a-deus.

Nome científico: Stomatopoda
Classificação: Ordem
Classificação superior: Hoplocarida
Ordem: Stomatopoda; Latreille, 1817
Classe: Malacostraca
Filo: Arthropoda


Para começar, as lagostas-boxeadoras contam com olhos incríveis, que possuem três pontos focais cada e são capazes de enxergar do espectro ultravioleta ao infravermelho. Para que você tenha uma ideia, o olho humano contém milhões de células fotorreceptoras, entre elas os cones, que são as que nos permitem ver as cores.

                                     

Explosão de cores



Nossos olhos possuem três tipos desses receptores — que respondem à luz azul, verde e vermelha —, que nos permitem perceber o espectro de cores que vemos. Os cães contam com apenas dois tipos de cones (verde e azul), e é por isso que eles vêm tons de azul, verde e um pouco de amarelo. Já as borboletas, sortudas, possuem cinco tipos de cones, o que significa que elas conseguem enxergar cores que o nosso cérebro é incapaz de processar.
Contudo, as lagostas-boxeadoras são um crustáceo tão sensacional que elas não possuem dois, três ou cinco tipos de cones apenas. Elas contam com 16! Assim, o arco-íris que elas enxergam deve ser uma verdadeira explosão termonuclear de cores, luz e beleza. Mas, como a grande maioria das criaturas, esses animais também possuem um lado obscuro. No caso das tamarutacas, esse lado é negro e sanguinário.

Pesadelo dos mares


As lagostas-boxeadoras costumam ser encontradas próximo à costa de mares tropicais e subtropicais e são predadoras letais que se alimentam de caranguejos, camarões, moluscos e peixes. Na verdade, apesar de não serem muito grandes — entre 15 e 30 centímetros —, as tamarutacas são um verdadeiro pesadelo dos oceanos, sendo consideradas como um dos animais mais violentos do planeta.
Elas possuem duas patas superpoderosas na parte dianteira que, quando acionadas, são capazes de proferir um golpe com a mesma aceleração de um disparo de uma arma do calibre 22 e força de impacto de 60 kg/cm3! E isso em menos de 1/3.000 de segundo, o que significa que, se um humano pudesse acelerar os braços com 1/10 desse poder, seria possível lançar uma bola de baseball em órbita ao redor da Terra.

Golpe ninja

Essas patinhas se movem tão depressa que a água próxima a elas chega a ferver — em um fenômeno chamado supercavitação —, além de provocar uma onda de choque capaz de matar a presa mesmo que a lagosta maldita erre o golpe. Assim, com esse movimento ninja, as tamarutacas assassinam outros animais, despedaçando os coitados, mesmo que contem com carapaças protetoras.Veja um ataque a um pobre caranguejo no vídeo a seguir:

Aliás, tipicamente os aquários não mantêm espécimes de mantis entre os seus animais, já que graças aos seus hábitos violentos e sanguinários, eles não curtem dividir o espaço com outros bichinhos, massacrando seus vizinhos. Além disso, devido ao seu golpezinho ninja de nada, a lagosta-boxeadora é capaz de destruir os vidros dos tanques.

Mais curiosidades sobre esse bicho desgraçado:




  • Seus membros são tão poderosos que os cientistas estão estudando a estrutura de suas células para desenvolver novas armaduras para as tropas de combate;
  • A Força Aérea norte-americana “encomendou” uma pesquisa para o desenvolvimento de aeronaves militares mais resistentes com base no revestimento das patas golpeadoras do mantis;
  • Existem estudos baseados na visão superpoderosa das tamarutacas para melhorar os componentes ópticos — como os dos leitores de CD e DVD, por exemplo — utilizados atualmente.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Cientistas italianos tentam ler DNA de Da Vinci em mecha de cabelo

Em comemoração ao aniversário de 500 anos da morte de Leonardo, a mecha ajudará a estabelecer a autenticidade de seu esqueleto.


A Itália acaba de ganhar mais uma relíquia para sua coleção de artefatos históricos. Dessa vez, não de trata de pintura ou escultura, mas de… cabelo. Especialistas estão planejando ler o DNA de uma mecha que teria pertencido a Leonardo Da Vinci.
A mecha estava escondida em uma coleção privada nos Estados Unidos, bem longe do local em que Leonardo nasceu, a vila de Vinci. Agora que foi encontrada, ela voltará para casa e será apresentada pela primeira vez na Biblioteca Leonardiana na quinta-feira, quando a morte do artista fará 500 anos. 
O cabelo vem acompanhado de documentos que atestam sua autenticidade. Mas isso, claro, só será confirmado após comparações com o DNA dos ossos de Da Vinci e amostras coletadas de seus descendentes vivos.
Segundo Agnese Sabato, presidente da Fundação Leonardo da Vinci Heritage, a relíquia é necessária para aumentar a solidez das pesquisas sobre os restos mortais do autor. A análise do DNA vai contribuir para resolver grandes mistérios, como a legitimidade do esqueleto enterrado em Amboise.
Da Vinci foi enterrado originalmente na igreja de Saint-Floretin em Amboise, na França, mas o local foi destruído durante a Revolução Francesa. Seus ossos foram transportados até uma capela menor, Saint-Hubert. Acontece que essa é uma suposição: ninguém tem certeza absoluta de que os restos mortais que estão enterrados lá sejam realmente de Leonardo.
A demolição da igreja ocorreu em 1802, mas seus ossos só foram supostamente encontrados em 1863. Uma escavação amadora dizia ter encontrado um crânio “grande o suficiente para comportar um cérebro excepcional” ao lado do escrito LEO DUS VINC.
Os restos mortais foram guardados, mas permaneceram perdidos durante mais de uma década. Foi só em 1874 que eles foram enterrados novamente, dessa vez na capela de Saint-Hubert. Depois de tantas idas e vindas, não é à toa que os historiadores tenham dúvidas sobre a autenticidade do esqueleto.
Além de ajudar a desvendar esse mistério, o público também poderá ver a relíquia ao vivo. Ela será exposta a partir do dia 2 de maio no museu Ideale Leonardo da Vinci, também na cidade natal do artista. O único empecilho é ter que se deslocar até a Itália para ver os fios de cabelo.

GOLFINHOS   Golfinhos chamam uns aos outros pelo nome, sugere pesquisa.       Num curioso estudo, cientistas passaram duas se...